Quando saiu um coleccionável de uma cozinha rústica, arrisquei pensando que poderia tentar transformá-la numa, um pouco semelhante às cozinhas existentes no norte de Portugal, na minha meninice.
A estrutura agradava-me; era decorada com "barrotes" de madeira, tanto nas paredes como no tecto o que iria dar um ar bastante rústico ao ambiente. Haveria três zonas distintas; uma destinada à confecção de alimentos, outra destinada às refeições e uma terceira destinada ao convívio familiar.
Escolhi um papel a imitar azulejos que forraria as paredes até uma certa altura. A partir daí, as paredes seriam pintadas com uma tinta de textura espessa a fim de dar um ar mais rudimentar. O chão é forrado por uma imitação de mosaicos.
Em toda a zona existe apenas, uma janela. Por detrás do acetato, coloquei uma foto de uma paisagem de montanha , já que esta cozinha está situada numa aldeia , algures na serra do Marão.
Como cortina, coloquei um retalho de renda,´tipo "Cortina de café"
Os móveis das cozinhas eram pintados de azul ou verde, segundo diziam, para afugentar as moscas muito frequentes, devido à grande existência de gado , nessas regiões.
Assim, depois de dar uma lixadela nos móveis pintei-os de azul e, em seguida, decapei-os a fim de lhes dar um ar usado.
As prateleiras vazias encontram-se a espera de artigos de mercearia e outros que ainda não estão prontos.
Na zona da confecção de alimentos, tenciono colocar uma mesa de trabalho oferta de uma companheira de miniaturas que ma ofereceu como prenda de aniversario:
Para a zona de refeições realizei uma toalha muito simples, a exemplo das usadas nas aldeias e o o respectivo "saco de pão".
Na zona de convívio, existe uma lareira que foi forrada com a "técnica da caixa de ovos" que imita de uma maneira muito realista a pedra. Sujei um interior com pó de carvão.
No chão pus um tapete, realizado com ponto lançado, muito simples.
Um pormenor:
Um dos alimentos muito utilizados na zona de Tras-os-Montes e Alto Douro, eram as castanhas. Como têm um tempo de duração limitado, secavam-nas ou "pilavam-nas" .
Com essa finalidade, existia nas cozinhas transmontanas um "caniço", colocado sobre a lareira a fim de receber o calor daí proveniente.
Tentei fazer um acessório que tivesse alguma semelhança mas...
Nas costas de uma cadeira, encontra-se o xaile da avó Camila que estava com calor devido a estar de volta do fogão a preparar a ceia da família.
Na lareira, pode ver-se uma panela de ferro de três pernas tão usual naquela região para a cozedura quer da sopa da família quer da "vianda" do gado. Este exemplar foi uma oferta de um grande artista, o Paulo Gomes.
Além das mercearias e outros pequenos acessórios falta proceder à electrificação. Cada zona levará um pequeno candeeiro de tecto cujo abat-jour é feito com meia bola de ping-pong e, posteriormente, forrado com bordado inglês.
Ora bem, a avó Camila tem, finalmente, a sua cozinha electrificada.
Com as três zonas iluminadas
Cada candeeiro funciona, independentemente, pelo que qualquer se pode acender ou apagar, sem depender dos outros.
Candeeiro da zona de confecção de alimentos, apagado.
Candeeiro da zona da lareira, aceso.
A mesa de trabalho desta última zona foi enfeitada com uma "camilha".
Tendo ficado assim:
O espaço depois de arrumado:
A avó Camila distraiu-se e deixou acabar os géneros alímentícios, massa, açúcar, arroz... pelo que tem de se deslocar à "venda" da freguesia a fim de que as prateleiras fiquem, novamente, recheadas.
A minha amiga Fernanda Vilhena não gostou a toalha que a avó Camila tinha na mesa, no recanto das refeições e resolveu oferecer uma, feir«ta el linho fininho e enfeitada com bainhas abertas ajouradas.
Aqui vai essa prenda preciosa:
Um pequeno pormenor
Como ficou, afinal o cantinho da confecção de alimentos
. MINIS EM PORTUGAL
. Sofia
. Sofia
. Alícia
. Biby
. Cilocas
. Cilocas
. JL
. Joana
. Migusta
. Selminha
. Selminha
. Nanico
. UMA AJUDA PRECIOSA
. POR ESSE MUNDO FORA
. Exposição/venda de Miniat...
. Novas tentativas em trico...
. Primeiras experiências em...
. Chapéu - workshop SaHMClu...